Frequentemente você se vê sem controle da sua vida financeira? Gastando mais do que ganha, se endividando ou simplesmente sem conseguir guardar dinheiro para o futuro? Investir em um processo de educação financeira pode ser a solução. Ninguém nasce sabendo como lidar bem com o dinheiro. Muitas vezes, trazemos crenças ou aprendizados disfuncionais do nosso círculo familiar. Em outros casos, desafios e imprevistos surgem, fazendo com que a gente se desorganize financeiramente. Aprender a gerir bem o próprio dinheiro é um conhecimento valioso e foi até reconhecido pelo Ministério da Educação: desde 2020 ele é uma das habilidades da Base Nacional Comum Curricular, a ser desenvolvida na escola já nos primeiros anos. Entenda neste artigo o que é educação financeira e por que ela é importante.
Como surgiu a educação financeira?
Qual a importância da educação financeira?
Quais são os conceitos básicos sobre educação financeira?
Receita
Despesas
Orçamento
Poupança
Quais são os tipos de educação financeira?
Educação financeira pessoal
Educação financeira familiar
Educação financeira empresarial
Quais são os quatro passos para a educação financeira?
Como surgiu a educação financeira?
A Educação Financeira surgiu como uma resposta à crescente complexidade do mundo das finanças e à necessidade de indivíduos e famílias de adquirir conhecimentos e habilidades para gerenciar suas finanças pessoais. Ela tem suas raízes na segunda metade do século XX, quando mudanças significativas no sistema financeiro global e na economia tornaram fundamental para as pessoas entenderem como poupar, investir e planejar suas finanças.
De acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a educação financeira pode ser definida como “o processo pelo qual as pessoas aprimoram sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos e, por meio de informação, instrução e/ou aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança para se tornarem mais conscientes de riscos e oportunidades financeiras, a fazer escolhas informadas, a saber onde buscar ajuda, e a tomar outras medidas efetivas para melhorar seu bem-estar financeiro”.
Inicialmente, a Educação Financeira era voltada para questões básicas, como orçamento familiar e economia, mas ao longo do tempo evoluiu para abranger uma ampla gama de tópicos, incluindo investimentos, planejamento de aposentadoria, gerenciamento de dívidas e educação sobre crédito. As mudanças no mercado de trabalho, com um número cada vez maior de pessoas trabalhando de forma autônoma também aumentaram a relevância da educação financeira para todos, já que a gestão das formas de seguridade, como a aposentadoria, está passando a ser mais individualizada. Hoje, com a Internet, ela se tornou um assunto cada vez mais acessível, com especialistas e influenciadores falando sobre o tema de forma descomplicada. No Brasil, a Nath Finanças, por exemplo, tornou-se uma referência na educação financeira.
Qual a importância da educação financeira?
Uma pesquisa recente, encomendada pelo Serasa, mostrou que 83% dos endividados no Brasil sofrem de insônia por causa das dívidas e 74% têm dificuldade para se concentrar. 78% têm surtos de pensamentos negativos e 61% viveram ou vivem sensação de “crise e ansiedade”. A instabilidade e descontrole econômico afetam diretamente a saúde mental das pessoas e a educação financeira é uma das formas de prevenir o endividamento ou sanar as dívidas.
Na verdade, ela é um recurso para todos, não apenas para quem se endividou ou teme se endividar. Através da educação financeira, as pessoas adquirem conhecimentos sobre como gerenciar seu dinheiro, economizar e investir. Isso não apenas melhora a qualidade de vida no presente, mas também prepara as pessoas para enfrentar desafios financeiros inesperados e planejar para a aposentadoria, contribuindo para uma maior segurança econômica ao longo do tempo.
Quais são os conceitos básicos sobre educação financeira?
Pode parecer complicado a princípio, mas a educação financeira não é nenhum bicho de sete cabeças. Veja quais são os conceitos fundamentais que você deve entender para começar um planejamento econômico.
Receita
A receita refere-se ao dinheiro que entra no orçamento, geralmente na forma de salário, renda de investimentos ou outras fontes. É o ponto de partida para qualquer plano financeiro. Compreender a diferença entre a receita bruta e a líquida é crucial, uma vez que a receita líquida é o valor real disponível para gastar após deduções, como impostos.
Despesas
As despesas são os gastos que você faz na sua vida diária, incluindo moradia, alimentação, transporte, contas e outras despesas variáveis. É importante categorizar suas despesas para entender para onde está indo o seu dinheiro.
Orçamento
Um orçamento é uma ferramenta financeira que permite planejar suas despesas com base na sua receita. Estabelecer um orçamento ajuda a controlar gastos, evitar gastos impulsivos e garantir que você esteja economizando parte de sua receita. Ele ajuda a equilibrar suas contas e estabelecer metas financeiras realistas.
Poupança
A poupança é o ato de reservar parte de sua receita para metas futuras, como um fundo de emergência, aposentadoria ou grandes compras. É uma prática fundamental para garantir estabilidade financeira e segurança no longo prazo.
Quais são os tipos de educação financeira?
A educação financeira pode ser aplicada no planejamento de todos os setores da vida: pessoal, familiar e empresarial. Trata-se de uma forma de pensar e se organizar, que te ajuda a ter mais estabilidade, controle e liberdade para realizar objetivos sozinho ou no relacionamento com outras pessoas.
Educação financeira pessoal
A educação financeira pessoal capacita os indivíduos a gerenciar suas finanças pessoais de maneira eficaz. Ela envolve o entendimento dos conceitos básicos, como orçamento, poupança, investimento e gerenciamento de dívidas. Assim elas adquirem as habilidades necessárias para tomar decisões financeiras informadas, planejar o futuro e alcançar metas financeiras pessoais. Ainda que você tenha uma família e divida as contas com outras pessoas, é importante, primeiro, fazer um planejamento econômico pessoal.
Educação financeira familiar
A educação financeira familiar é voltada para a gestão das finanças dentro do núcleo familiar. Ela incentiva a comunicação aberta sobre dinheiro entre os membros da família, ensina a importância da colaboração na tomada de decisões financeiras e ajuda a criar hábitos econômicos saudáveis. Isso inclui a definição de prioridades financeiras como economizar para a educação dos filhos, comprar uma casa ou planejar férias em família. Inclusive as crianças devem aprender desde cedo sobre o assunto, tanto na escola como com os pais.
Educação financeira empresarial
A educação financeira empresarial é direcionada a empreendedores, proprietários de empresas e funcionários. Envolve a compreensão de conceitos financeiros mais avançados, como gestão de fluxo de caixa, análise de demonstrações financeiras, investimento de capital e estratégias de crescimento. Essa forma de educação ajuda a garantir o sucesso e a sustentabilidade dos negócios, incentivando a tomada de decisões financeiras sólidas e a administração eficaz dos recursos da empresa.
Quais são os quatro passos para a educação financeira?
A educação financeira propõe quatro passos para se organizar economicamente e começar um planejamento orçamentário:
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Compreender suas finanças: O primeiro passo na educação financeira é adquirir um conhecimento sólido sobre sua situação econômica atual. Coloque no papel sua receita, despesas, dívidas e ativos de investimento. Analise extratos bancários, faturas de cartão de crédito e outros documentos financeiros para ter uma visão clara da sua situação.
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Estabelecer metas financeiras: definir metas financeiras é fundamental para direcionar seu caminho na educação financeira. Pergunte a si mesmo o que deseja alcançar financeiramente no curto, médio e longo prazo. Pode ser economizar para a aposentadoria, pagar dívidas, criar um fundo de emergência ou comprar uma casa. Estabelecer metas claras ajuda a manter o foco e a motivação.
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Desenvolver um orçamento: um orçamento é uma ferramenta fundamental na gestão financeira. Ele permite que você planeje suas despesas com base em sua receita, controlando para onde seu dinheiro vai. Crie categorias para suas despesas, como moradia, alimentação, transporte, entretenimento e economias. Certifique-se de que suas despesas não excedam sua receita, reservando uma parte para economizar e pagar dívidas, se for o caso.
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Aprender sobre investimentos e crescimento financeiro: uma parte fundamental da educação financeira é entender como fazer seu dinheiro trabalhar para você. Aprenda sobre investimentos, como ações, títulos, fundos mútuos e imóveis. Também é importante considerar estratégias de economia de longo prazo, como aposentadoria. Educar-se sobre essas opções ajuda a construir riqueza e a garantir um futuro financeiramente seguro.
No caso dos investimentos, é preciso fazer uma avaliação de risco e descobrir o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou agressivo. Fazer movimentos financeiros de risco como, por exemplo, investir em apostas para ganhar um dinheiro extra deve sempre levar em consideração a sua situação financeira atual.
Apostar na sorte pode ser uma boa alternativa para te tirar do sufoco naquele mês mais difícil, mas deve ser feito com responsabilidade, evitando gastar demais, sem garantias. É importante também escolher plataformas seguras e jogos regulamentados. A educação financeira é uma excelente ferramenta para evitar cair em golpes. E se você foi uma pessoa de sorte, que ganhou na loteria, saber investir o dinheiro e fazê-lo render vai fazer toda a diferença para transformar a sorte em uma estrutura sólida de segurança financeira e crescimento.
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