Investir é uma forma de fazer o seu dinheiro trabalhar para você. É possível começar com pouco (100 reais, por exemplo) e com disciplina, estratégia e conhecimento, ter lucros mensais e fazer uma boa reserva financeira. Hoje, há uma grande variedade de tipos de investimentos, cada vez mais acessíveis ao público leigo. Mesmo que você tenha um perfil conservador e não queira assumir muitos riscos, é possível abandonar a poupança e fazer o dinheiro render com mais inteligência. Descubra neste artigo quais são os conceitos básicos do mercado financeiro e como investir dinheiro.
Qual a importância de investir dinheiro?
Como entender as suas finanças?
Avalie a sua situação financeira atual
Defina objetivos
Estabeleça um orçamento mensal
Conceitos básicos de investimento
Liquidez
Risco
Retorno
Descubra seu perfil de investidor
Conservador
Moderado
Arrojado
Qual é o melhor investimento para quem tem pouco dinheiro?
Investir dinheiro permite multiplicar recursos com vistas a realizar um sonho, fazer uma reserva financeira ou planejar a sua aposentadoria. É uma forma de gerir os seus recursos de maneira estratégica, pensando em lucro e segurança – você ao mesmo tempo guarda dinheiro e faz ele render. Por muito tempo no Brasil havia uma cultura de insegurança financeira e a maioria das pessoas preferia deixar o dinheiro guardado na poupança. Isso tem mudado nos últimos anos. A poupança, para a maioria dos especialistas, é um dos piores tipos de investimento em termos de rendimento. É possível investir dinheiro, de forma segura e mais lucrativa, começando com apenas 30 reais no Tesouro Direto, programa de investimentos em títulos públicos do Governo Federal.
O primeiro passo para investir dinheiro é entender as suas finanças. Coloque no papel despesas, ganhos e eventuais patrimônios. A princípio, você pode achar que não há nenhuma margem no seu orçamento para investir, mas, depois de uma boa organização, é possível realocar os recursos de forma mais consciente.
Muita gente acaba perdendo a noção de onde está gastando o próprio dinheiro. Já existem aplicativos de organização financeira que te permitem ter maior controle dos gastos no dia a dia, mas você pode começar de forma mais simples, com papel e caneta. Avalie quanto você está gastando em cada área da vida, quanto há de reserva, se há dívidas e quanto de juros você está pagando. Essa avaliação clara e realista vai te dar uma noção do quanto de risco você pode assumir em um investimento.
Depois de olhar para o presente, é hora de estabelecer os objetivos para o futuro. O que você quer ou precisa fazer em termos financeiros? Um plano de aposentadoria, pagar uma faculdade, comprar um carro? Ter um objetivo claro permite que você estabeleça uma meta financeira e saiba o quanto precisa investir (de que forma e por quanto tempo) para atingi-la.
Com o seu objetivo em mãos, você deve estabelecer um orçamento mensal que inclua o quanto você precisa investir para alcançá-lo. Há uma regra famosa de organização financeira propondo que o orçamento deve ser dividido na proporção 50-30-20. 50% da renda para gastos fixos, 30% para gastos variáveis (incluindo lazer) e 20% para investimentos. Você pode adaptar essa regra conforme a sua realidade, momento de vida e os objetivos que deseja alcançar.
Quase todo investimento financeiro é um tipo de empréstimo – você empresta uma parte do seu dinheiro para o governo, para uma instituição financeira ou para uma empresa e obtém lucro através dos juros desse empréstimo. Quanto maior o risco envolvido na transação (ou seja, o risco de quem recebeu o empréstimo não pague de volta), maior a taxa de juros. Por isso, os investimentos em títulos do Governo, por exemplo, são considerados seguros, pois a probabilidade de que o Governo não pague a dívida ou os juros da dívida é consideravelmente menor.
Entenda quais são os principais conceitos utilizados no mercado financeiro quando se trata de investir dinheiro.
A liquidez é a capacidade de converter um ativo em dinheiro rapidamente, sem causar uma grande variação em seu valor de mercado. Por exemplo, um imóvel é um ativo “sólido” que leva um certo tempo (venda) para ser convertido em dinheiro. Ativos altamente líquidos, como ações negociadas na bolsa de valores, permitem que os investidores comprem ou vendam suas participações com facilidade. Em contrapartida, ativos menos líquidos, como propriedades ou investimentos de capital de risco, podem exigir mais tempo e esforço para serem convertidos em dinheiro.
O risco é uma parte inerente do investimento e refere-se à incerteza sobre o retorno do capital investido. Diferentes classes de ativos apresentam níveis variados de risco. A diversificação, distribuindo investimentos em diferentes ativos, setores ou regiões geográficas, é uma estratégia comum para mitigar riscos. O risco pode ser categorizado em várias formas, incluindo risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez.
O retorno (ou lucro) é a recompensa financeira obtida por um investidor pela alocação de seus recursos em um ativo específico. Geralmente expresso em termos percentuais, o retorno pode ser positivo, negativo ou nulo. Investimentos com maior potencial de retorno geralmente vêm acompanhados de maior risco.
Outro ponto importante para investir dinheiro é entender o seu perfil de investidor, ou seja, entender o quanto de risco você está disposto e tem condições de assumir, de acordo com a sua situação financeira, objetivos e até mesmo a sua personalidade. Muitos sites de instituições financeiras oferecem testes para você descobrir o seu perfil de investidor. Veja quais são os três perfis utilizados pelo mercado e qual é o que você mais se identifica.
O investidor conservador é aquele que prioriza a preservação do capital e a segurança em seus investimentos. Este perfil busca minimizar os riscos e, portanto, opta por ativos mais estáveis e menos voláteis, como títulos do governo, certificados de depósito (CDs) ou fundos de renda fixa. A preocupação principal desse investidor é evitar perdas substanciais, mesmo que isso signifique abdicar de retornos potencialmente mais altos associados a investimentos mais arriscados.
O perfil moderado representa um equilíbrio entre a busca por retornos e a gestão de riscos. Investidores moderados estão dispostos a assumir um nível moderado de risco em troca de retornos mais expressivos do que aqueles oferecidos por investimentos conservadores. Eles diversificam suas carteiras, investindo em uma combinação de ativos de renda fixa e variável, como ações e títulos corporativos. O objetivo é buscar crescimento, mantendo uma abordagem mais cautelosa em relação aos riscos associados a investimentos mais agressivos.
O investidor arrojado é orientado para o crescimento e está disposto a assumir riscos substanciais em busca de retornos mais elevados. Esse perfil procura ativos de maior volatilidade, como ações de empresas em crescimento, fundos de investimento de alto risco ou até mesmo investimentos em mercados internacionais. A tolerância ao risco é alta, e a perspectiva de longo prazo é uma característica fundamental, pois o investidor arrojado compreende que eventuais perdas a curto prazo fazem parte do jogo em busca de ganhos expressivos ao longo do tempo.
Se você tem 100 reais para investir, os investimentos mais indicados são Tesouro Direto, o CDB com taxas pré-fixadas (títulos emitidos por bancos) e o LCI (letra de crédito imobiliário). São investimentos de baixo risco, ideais para quem tem menos recursos. O retorno inicial pode não ser alto ou rápido, mas é uma forma de começar aos poucos e adquirir mais conhecimento para dar passos maiores no futuro. Você pode investir dinheiro através de bancos e corretoras especializadas.
Se você tem pouco dinheiro para investir e quer ter retorno rápido, apostar na sorte pode te ajudar a maximizar seus rendimentos. As loterias oficiais da Caixa Econômica Federal são a melhor maneira de apostar de forma confiável e, quem sabe, ter mais recursos para começar a investir dinheiro. Em alguns jogos os prêmios podem ser menores, mas se você souber investir o dinheiro, eles podem se multiplicar e garantir uma boa reserva para o futuro.
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